Esportes
Refletindo sobre a Copa
12/12/2022Quem perde ou ganha com ela?
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Por Claudia Pinudo
Esse evento provoca uma pluralidade de impactos no mundo e na vida cotidiana. Traz à tona memórias afetivas, promove a sensação de pertencimento, estimula as interações sociais e desfaz o pensamento de que vivemos em um mundo com uma cultura hegemônica. Além disso movimenta o mercado digital e da propaganda, da indústria têxtil, alimentícia e informacional, altera o calendário escolar e o funcionamento do comércio, aumenta a procura de passagens aéreas e aquece o setor de hotelaria e turismo. Esse é apenas um lado.
Você se lembra da COVID? A pandemia ocasionou muitas perdas mas, também, gerou muitos ganhos para alguns setores como, por exemplo, o da indústria farmacêutica. Tivemos o aumento da venda de insumos, grande volume de produção de vacinas e de testes, faturamento exorbitante das empresas funerárias e dos hospitais privados com as internações e consultas.
Enfim, qualquer grande episódio na sociedade acarreta consequências política, econômica, social e espiritual.
A pergunta é, como a Igreja faz a "leitura" desses grandes movimentos?
Vou lhe dar algumas possibilidades para pensar sobre o que a Copa do Mundo pode gerar em um país que ganha: valorização dos atletas que praticam a modalidade, abertura de empregos na área como técnicos, preparador físico, nutricionista, fisiologista, novos empreendimento de escolinhas de futebol, abre portas em países fechados para que missionários utilizem o futebol como estratégia evangelística e, mundialmente, o país ganha notoriedade e reconhecimento da sua arte no esporte.
Então, estar fora de uma Copa do Mundo vai muito além da não-obtenção de uma taça ou medalha, pode ser a perda da oportunidade de abençoar de muitas maneiras uma nação.
Por isso, te convido a partir de agora a olhar para Copa do Mundo com uma lente além do tangível, porque ela pode atingir dimensões além do mundo natural.
Claudia Pinudo é professora, pregadora do Evangelho de Cristo e Psicopedagoga. Ela é esposa do pastor Ricardo Pinudo e, ambos, desenvolvem um ministério profícuo na Primeira Igreja Batista do Recreio em Vargem Grande, Rio de Janeiro.